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Caso Renata Alves: Justiça recebe denúncia e decreta prisão preventiva de namorado que confessou ter matado mulher dentro de apartamento

João Raimundo Vieira da Silva de Araújo responde pelos crimes de feminicídio, sequestro e cárcere privado.

Publicada em 01/09/22 às 21:55h - 48 visualizações

por Rádio Ipojuca FM 107,9


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Renata Alves Costa e João Raimundo Vieira da Silva de Araújo, em elevador, antes de feminicídio — Foto: Reprodução/WhatsApp  (Foto: Rádio Ipojuca FM 107,9)

A Justiça recebeu a denúncia e decretou prisão preventiva de João Raimundo Vieira da Silva de Araújo, que confessou ter matado a administradora Renata Alves Costa, de 35 anos, com quem namorava.

crime aconteceu dentro do apartamento da vítima, em Campo Grande, Zona Norte do Recife, no dia 6 de agosto. O acusado foi preso tentando fugir no aeroporto de Natal (RN).


A prisão preventiva foi decretada na quarta (31), pela juíza Fernanda Moura, da 1ª Vara do Tribunal do Júri Capital.

De acordo com a decisão, João Raimundo responde pelos crimes de feminicídio, sequestro e cárcere privado, pelos quais foi denunciado pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE).

Para decretar a prisão, a juíza considerou que há risco de fuga do denunciado, e o fato de que ele estava usando tornozeleira eletrônica no dia em que matou Renata, e rompeu o equipamento após o crime.

Ele cumpria prisão domiciliar por, em 2019, ter sido preso por agredir a ex-esposa e balear dois funcionários de um hotel em Boa Viagem, na Zona Sul.

Segundo a juíza, há o temor das pessoas que foram ouvidas em depoimento de sofrerem represálias. "Levando-se em conta o comportamento do réu descrito pelas testemunhas e seu histórico em envolvimento em acusações criminais, é de se considerar razoável o receio de sofrer dano em sua integridade física", disse a juíza, na decisão.

A juíza responsável pela decisão também considerou que "as condutas do réu no meio social são incompatíveis com a paz pública e representam perigo de dano irreparável para aqueles com quem se relaciona, particularmente as mulheres com as quais se relacionava afetivamente".

Por meio de nota, o escritório Rigueira, Amorim, Caribé, Caúla e Leitão, que representam a família de Renata no processo, afirmou que considera "acertada a decisão de recebimento da denúncia e decretação de prisão preventiva do acusado", e disse que "nos autos há outras notícias de agressões físicas e constrangimentos praticados pelo réu contra mulheres".

Os advogados afirmaram que pediram a habilitação nos autos como representantes do assistente de acusação, e, em auxílio ao Ministério Público, "atuarão para que o acusado seja levado a júri popular e posteriormente condenado".

Os advogados Ana Paula de Arruda, Maria Carvalho e Ulisses Dornelas, que defendem João Raimundo, disseram, por meio de nota, que "a defesa aguardará a intimação desta decisão para adotar as medidas judiciais cabíveis à espécie, evitando discutir tais questões sem que sejam dentro dos autos do processo".

Os defensores disseram, também, que esperam respeito ao devido processo legal e que creem em um Judiciário imparcial "que velará pela observância das garantias processuais".




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